Políticos e suas funções.

Posted: 29 de agosto de 2010 by Bruno G. Klein in Marcadores: ,
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A palavra política é grega: ta politika, vinda de polis, polis significa cidade, entendida como comunidade organizada, formada pelos cidadãos (politikos), isto é, pelos homens nascidos no solo da cidade, livres e iguais, portadores de dois direitos inquestionáveis, a isonomia (igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito de expor e discutir em público opiniões sobre ações que a Cidade deve ou não realizar).

Assim que o Gregos definem a política, eles que são os formadores da maioria das "ciências". Como estamos em época de eleição, queria comentar um pouco sobre o tema que muitas vezes não é bem abrangido. Seguido vemos pessoas vendendo o voto por urinarias, ou votando em amigos de parentes, amigo do amigo, ex colega de universidade, algo do gênero, votos sem argumento. Votar não porque aquele candidato propõe isso ou aquilo e sim porque ele me cumprimentou na rua ou pegou meu filho no colo.

Não vamos ficar aqui detonando o voto vendido ou o voto inconsciente, disso todos estamos fartos de comentar. Vamos falar sobre as funções dos cargos da política brasileira, ou você meu caro universitário, sabe o que um Senador faz? Qual o papel principal de um Deputado Federal? Estadual? Se SIM você é uma exceção, a maioria dos universitários e do povão em geral não conhece a funcionalidade dos cargos. Sendo assim, vou tentar fazer uma breve explicação bem humorada sobre cada cargo da próxima disputa eleitoral.

Senador: É o magrão que discute e aprova leis. Devem aprovar - ou não - os presidentes de empresas públicas que o Presidente escolher. Possuem a função de fiscalizar o presidente e incrivelmente a função de zelar pelos direitos constitucionais do povo. Autoriza linhas de crédito e operações financeiras externas.

Deputa Federal: Um "bago roxo" em Brasília. Marmota, sua função principal é semelhante a dos senadores, legislar e zelas pelas leis e dogmas constitucionais nacionais, podendo propor, revogar, emenda a constituição federal. Uma das diferenças entre Senador e Deputado Federal é que o Senador representa os Estados da Federação, já o Deputado Federal representa diretamente ao povo, baita diferença já que o Estado deve respostas ao povo também. Várias pessoas e até candidatos a senadores já comentam a proposta de uma reforma onde ou o Senado ou a Câmara dos Deputados Federais entraria em extinção, eu concordo em número e grau, mas sei que isso não vai acontecer tão cedo.

Deputado Estadual: É uma escala a menos que o Deputado Federal no quesito "bago roxo". Tem as funções do Federal, mas somente na esfera Estadual, ou seja, zela, legisla, propõe, revoga, altera leis estaduais. Fiscaliza as contas do governo estadual podendo criar comissões parlamentares de inquérito - famosa CPI - para investigar suspeitas de fraudes e corrupção no estado, o Deputado Federal também possui este poder na esfera Federal.

Presidente: É o "ser supremo" da nação. Manda no poder executivo e possui a função de zelar pelos direitos da soberania nacional. É o "tio" que vai aparecer nas fotos com os outros "seres supremos" do mundo, ou seja, tem a função de manter relações internacionais. Pode declarar guerra contra outra nação - mediante aprovação do Senado e Câmara dos Deputados Federais. Se quiser ainda, pode brincar com as forças armadas - tem o poder supremo sobre elas caso queira.

Governador: Como o Deputado Estadual está a uma escala abaixo do Federal no quesito "bago roxo", o Governador está a uma escala abaixo do Presidente no quesito "ser supremo". Manda no poder executivo do seu Estado, mas pode sofrer intervenção do Presidente. Têm a função de administrar o Estado e representá-lo em suas relações jurídicas, políticas e administrativas, defendendo direitos junto a Presidência e clamando por recursos federais para obras e tudo mais.

O Senador é o único entre eles que tem mandato de oito anos, o restante possui mandato de quatro anos. Senador, Deputados Estaduais e Federais podem se reeleger infinitamente, já Governador e Presidente podem somente uma vez.

São essas as funções principais que esse bando de ladrão gente boa tem que fazer. Os universitários devem fazer jus ao rótulo de classe mais cuzida intelectual e votar consciente, votar em quem acredita fazer a diferença.

Até o fim das eleições pretendo vir aqui pra tocar nesse assunto ainda - ou não. Elogios, correções e críticas são bem vindas. Abraço

O sexo das antigas

Posted: 25 de agosto de 2010 by Alisson Ostjen in Marcadores: ,
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Você já deve imaginar que o sexo teve lá a sua mudança. Agora você vai ver que ela foi bem maior do que você imaginou.

O sexo hoje é assunto em qualquer roda de amigos, é um tema livre e de discussão aberta.
Antigamente considerava-se pecado TUDO relacionado a sexo, exceto ter filhos.

Mas isso no Ocidente, já no Oriente a liberdade sexual era maior. Lá desde o século IV os homens podiam ter quantas esposas quisessem. Percebe agora como o Brasil anda desatualizado? :P

Da uma olhada aí como rolava o rala e rola na idade média.


A PAQUERA.

Namoricos e pegas por aí? Não não. O costume era casar entre os 14 e os 19 anos, e antes de casar no máximo rolava um pegar na mão.


MASTURBAÇÃO.

Para desincentivar o sexo só, criaram-se os mitos das espinhas e dos calos na mão. E para o caso das meninas, diziam que ela havia sido enfeitiçada por bruxas ou estava tendo um encontro com satã.


CASAMENTO.

Sexo depois do casamento, só pra procriação e antes do casamento era como dar um abraço no chifrudo. Naquele tempo a família das noivas pagavam uma certa quantia de bens para o noivo, a proibição era qualquer ligação de parentesco até o sexto grau. E os noivos geralmente não se conheciam já que o casamento costumava se dar por motivos econômicos.


POSIÇÕES.

Só havia uma posição que era permitida pela igreja, chamada na época de posição missionária é hoje conhecida como papai-e-mamãe. Era a única posição permitida, pois dizia-se que a mulher devia se sujeitar ao marido. Em alguns lugares a 'burocracia sexual' era tanta que casais transavam com um lençol com um furo no meio.


PROSTITUIÇÃO.

Como os homens só podiam transar com as esposas para procriação, a busca por prostitutas era grande. As mal vistas pela sociedade tinham que doar metade dos seus lucros ao clero. Ou seja, a igreja era totalmente contra, mas ainda tirava a lasquinha.



HOMOSSEXUALIDADE.

A relação homossexual era chamada de sodomia e era considerada crime, tendo como pena a morte. Se o julgamento coubesse a igreja, a galera colorida era queimada na fogueira.
No Oriente o homossexualismo era aceito, mas em certas ocasiões. Como nas guerras, onde preferiam-se as relações entre os soldados do que prostitutas.



Do sexo das antigas não restou muita coisa, as mudanças foram muitas. O que você acha dessas mudanças? Você costuma falar sobre sexo? Como esse papo se desenrola na sua faculdade? Comente, aproveite a liberdade discursiva de hoje e se abra.

Mitos e Verdades sobre a Universidade.

Posted: 24 de agosto de 2010 by Jacson L. Peres in Marcadores:
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Muitas expectativas se formam a respeito da universidade na cabeça dos adolescentes. É lá que iram se encaminhar para o mercado de trabalho, talvez seguir no mundo científico e também lá que iram curti rmuito. Porém muitos se surpreendem ao repararem que a universidade não é bem como os filmes demonstram nas telonas.

Por isso nós que já estamos vivenciando esta experiência iremos desmascarar aqui alguns mitos e verdades a respeito.

1. Só tem mulher boa na faculdade - MITO. Mulher feia existe em todo e qualquer lugar, seja na lavanderia ou na universidade. A proporção é quase sempre a mesma, em média 30% de gatas. O que muda é que se você for estudar farmácia vai ter mais mulheres, logo terá mais mulher boa, mas a proporção quase sempre se mantém. Salvo a exceção se faz as faculdades particulares (das bem caras) onde se encontram um grande número de patricinhas gostosas.


2. Você não vai precisar estudar como estudou pra passar no vestibular, vai só coçar e curtir - MITO. Precisará estudar sim, e provavelmente muito mais do que você estudou no médio e naquele cursinho pré vestibular.

3. A universidade é uma putaria, uma zona disfarçada - VERDADE. Na real acho que a vida inteira é uma putaria, mas ela começa na universidade. Tem guria que já passo por todo mundo, tem guri que faz listinha de mulher, suruba, orgia, viadagem, tem de tudo. O pessoal é bem soltinho e normalmente com o efeito do alcool se libera.

4. A famosa frase "Se não bebeu, vai beber, se não transou, vai transar!" - VERDADE. Vale pra mulher e pra homem, todo mundo vai encher a cara pelo menos uma vez na universidade. Todo mundo vai arrumar um corpo para usufruir. Ninguém fica de fora.

5. Está com a vida ganha - MITO. A faculdade é onde você terá a oportunidade de amadurecer antes de ir para o mercado de trabalho, mas você não sairá ganhando "milhões". Primeiro, você nem sabe se vai se formar e depois isto só vai aumentar as suas chances de se dar bem na vida. Vai precisar ralar muito ainda pra "chegar lá".

6. Vai conseguir beber, festar e ir bem nas aulas - VERDADE. É possível sim. Você pode ir bem até mesmo chegando direto da festa pra prova. O importante é saber dosar as festas e bebedeiras, saber o dia e a hora para cada coisa, saber as matérias que se pode ir "sussegado", porém, é preciso ter prioridades, não vá ficar bebádo de cair na semana de exames.

Concorda? Sim? Não? Em partes? Comente!

Até a próxima! Abraços!

Universitário e sua música!

Posted: 22 de agosto de 2010 by Marcos V. Pagoto in Marcadores:
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Na onda do post anterior, do meu parceiro de blog, Bruno B. Klein, vamos analisar o estilo de nós seres abomináveis universitários. Além das bebidas, o que mais está sempre presente na vida de um universitário e que determina seu estilo? Música!

A música, pode ter certeza, influencia no estilo de uma pessoa, desde a roupa que ela usa, até o relacionamento com outras pessoas do seu meio.

Sem mais delongas, vamos ao que não interessa:

Rock - Pessoas inteligentes - ou não. As que curtem um rock mais clássico, tradicional, são normalmente pessoas calmas que se "libertam" sob o efeito de um bom rock e umas doses de vodka. Rodeados de amigos, tem um estilo casual urbano. Seu "esporte" preferido casualmente é o poker. O pessoal do rock pesado já é mais ativo no dia-a-dia, também são adeptos dos destilados, mas demonstram mais seu seu estilo nas roupas que usam.

Heavy Metal - Normalmente os cara que curtem o metal restringem suas amizades à sua "tribo". Não é regra, mas na maioria dos casos a roupa preta e os cabelos compridos são características marcantes desses indivíduos. Encontram na música uma forma de aliviar os problemas. Não são adeptos a esportes. Abominam o sertanejo.

Sertanejo - Uma galera animada e extrovertida. Com a explosão do sertanejo universitário, ganharam grande espaço nas universidades. Adoram festas e passam grande parte de seu tempo livre tomando cerveja com os amigos em algum bar. Curtem ouvir as músicas e cantar junto com elas. Gostam de camionetes e futebol, sendo que o segundo é assunto diário nos seus círculos de amizade.

Samba/Pagode - O bom malandro de bem com a vida e seu boné virado para traz, não dispensa um "vuco-vuco", sempre acompanhado de um cavaquinho e de um pandeiro. Normalmente são pessoas simpáticas que logo conquistam a amizade da galera com quem convivem.

MPB - Seguidores espalhados em todas as regiões do país. Raro no meio universitário, tem como principais adoradores pessoas maduras e bem realizadas que curtem beber um bom vinho em frente a lareira. Dificilmente você verá um cara ouvindo MPB com o volume no máximo. Pessoas discretas e comportadas, pelo menos quando não estão sob o efeito do álcool.

Eclético - Existem também as pessoas que escutam de tudo. Não quero gerar polêmica, mas estes caras deixam na dúvida se o "gostar de tudo" é por falta de personalidade de assumir o seu estilo ou, por outro lado, por personalidade forte de não se deixar levar por modismos e ter um estilo próprio, diferente, único. Não que o rock, por exemplo, seja um modismo, quem sou eu para falar de qualquer um dos grandes gêneros citados acima, porém as bandas que surgem a cada dia acabam causando variações nos estilos e ditando moda, como é o caso da variação do sertanejo de raiz para o recente sertanejo universitário, que aumentou muito sua admiração pelo mundo jovem. Existe também a grande diferença que há entre o bom e velho rock e as bandas com nome de botão de vídeo-game que surgem com suas calças coloridas e algo que eu chamaria de pseudo-rock. Por favor, entendam isso como uma opinião própria e não como uma crítica sem embasamento.

É isso aí galera, por hoje é só. Deixe seu recado, a sua opinião é muito importante para nós.
E não deixe de seguir o PdF no twitter, @papodefaculdade

Universitário e sua bebida!

Posted: 17 de agosto de 2010 by Bruno G. Klein in Marcadores:
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Qual bebida combina com você? Andei fazendo essa pergunta para alguns colegas meus. Analisando o perfil deles vou tentar descrever a pessoa pela bebida que toma. Lógico que isso não vale pra todo mundo, mas acho que alguns vão se identificar por aqui.

Cerveja: Normal, quase todo mundo toma, mas quero falar daqueles que freqüentam mais de três vezes o bar por semana, ou no rodízio de pizza pedem cerveja ao invés de outra coisa. Normalmente possuem uma barriguinha avantajada, nada contra, já vi muita mulher falando que adora a propósito. São bem humorados, no bar normalmente são os que mais contam piadas, tem gírias próprias que espalham pra turma, cria dialetos e frases marcantes. Típico contador de história.

Tequila: O cara que adora uma tequila é o cara que adora ficar louco. Quer "sair do corpo", tentar lembrar o que fez no dia anterior, pra ele, é uma sensação e tanto. Normalmente não tem namorada ou ficante, pois a tequila não deixa. O nome José representa - e lembra - muita coisa pra esse tipo de pessoa. Costumeiro encontrar um desses que não gosta de vodka.

Whisky: A maioria curte um whisky, mas quem toma sempre é o típico playboy, filho de papai. Quem na universidade tem dinheiro pra beber um Johnnie Walker (seja ele qual for) todo final de semana? Anda só com roupa da Calvin Klein, Colcci ou outras por ai. São animados até aonde a marra deixa.

Velho Barreiro e outras cachaças: Toma caipira até pra ir pra aula, na casa de um cara desses sempre tem limão. É cheio por ai, pois afinal, velho barreiro é barato. Aprenderam a se divertir sozinhos, não precisam de nada além dos amigos - e normalmente de uma boa viola - pra curtir uma noite. Quando vão pra balada costumam tomar uma caipira e comentar o quanto o barman não sabe preparar ela.

Vinho: Tem pai ou mãe em casa que tomam também, e foi ali onde pegaram o costume. Falam do vinho como se fosse uma das sete maravilhas. Normalmente descendentes de italianos sabem tocar algum tipo de instrumento, como acordeon (gaita). São apreciadores de pizza, sagu e bastante vinagre na salada.

Vodka: Toma com qualquer mistura, refrigerantes diversos, sucos, outras bebidas alcoólicas e por ai afora. Apreciam o whisky, mas como não tem grana pra beber sempre quebram o galho com uma vodka. Preferem caipira feita com vodka a com cachaça, mas não são apreciadores dessa bebida típica brasileira tanto quanto os da categoria "Velho Barreiro". Normalmente fãs de Raul Seixas e Renato Russo.

Todas: Bebum de plantão tem o único propósito de ficar bêbado e não de curtir o que está tomando. Bastante encontrado nas universidades de hoje em dia. Um cara normalmente sossegado e que possui muitos amigos, ou acha que possui.

Basicamente foi essa a tradução que eu fiz pessoal. Críticas e elogios são bem vindos.
Abraços

Consciência

Posted: 16 de agosto de 2010 by Alisson Ostjen in Marcadores: ,
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Esse vídeo fala por si.

O Papo de Faculdade não apóia a imprudência, o uso de drogas ilícitas e de álcool com direção. Somos a favor da vida, do bom senso e do excesso de diversão.

Não estamos pedindo para que você faça algo diferente, ou deixe de fazer alguma coisa, mas que coloque nesse entremeio a consciência.

Vermelho paixão

Posted: by Alisson Ostjen in Marcadores:
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Era sexta-feira, e havia sido um dia ótimo. Choveu durante a manhã inteira, logo ao acordar saciei-me do tradicional: Preto, forte e com açúcar. É incrível a sensação finita e prazerosa que me dera aquele café acompanhado da sobra da noite anterior, três asas de frango deliciosamente salgadas, com aquele corinho tostado... A carne macia, os dois ossos que me desafiavam a buscar a carne, a cor dourada, que reluzia com a luz que entrava na janela fina da cozinha.

A tarde inteira tocando aquele violão velho, sem a quinta corda e que ainda conta com os autógrafos de alguma banda do passado. Trocando violão por celular, e música por conversa, me desatei daquela cadeira de madeira, com as pernas traseiras bambas e decidi ir atrás do programa da noite.

A chuva cessou a meia tarde, e seguida de um calor intenso me fazia brilhar a vontade de sair com meus melhores amigos, só sair. Aquela calça jeans que me incomoda na panturrilha direita, e aquele all-star velho, com a sola solta em um dos pés e o desenho de dois dados na ponta suja, resultados de uma aula insana e pobre em cultura.

A varanda daquele barzinho na avenida estava perfeita. O lugar não estava cheio, e o ar me fazia sentir tão puro, e ao mesmo tempo inquieto. Eu sentia vontade de falar, de conversar sobre tudo, porém, nunca me dava ao luxo de falar da minha pessoa. E no meio do papo divertido, meus olhos se encheram de lágrimas, pois essa era a primeira manifestação do meu corpo ao receber a brisa suava da noite, que só após lubrificar-me os olhos, levantava a franja pesada e em forma de S.

Aquele drink vermelho paixão com três pedras de gelo, tinha um gosto marcante, um gole ácido, que gelava o céu da boca, e passava pelas paredes da boca como o alumínio escorre em vidro, era perfeito, liso e forte na medida certa.

Estávamos a duas horas marcando presença sobre a calçada desnivelada e pintada com promoções, que nos davam mais assuntos. Então, no momento exato de sentir o prazer do manjar que já gelava a ponta dos meus dedos, exatamente atrás de um celta vermelho, com as rodas sujas e vidro entreaberto, vi Daniela.

Ela ainda caminhava da mesma forma, quase rebolando e com o bumbum empinado na medida certa, os cabelos voando levemente por detrás das orelhas, pescoço fino e alongado, os brincos grandes de argola que reluziam as luzes amarelas da cidade. Naquele momento eu admiti pra mim mesmo, Daniela ainda era o meu sonho.

Como num flash, todo o nosso passado veio à cabeça e num segundo a minha mente quase sem memória lembrava. As aulas que faltamos juntos, sentar com as pernas entrelaçadas na hora dos trabalhos, as desculpas que usávamos, e a coragem que eu dava a ela pra mentir pra sua mãe. Era a única maneira que eu tinha de ver e manter comigo aquela morena linda, alta e de olhos perolados.

Meus lábios quase queimaram com o gelo, e na minha mão, restava só o copo que continha, o que parecia ser naquele momento, o beijo molhado de Daniela.

Com cara de surpreso, levantei colocando rapidamente a mão no bolso furado da calça preferida e cheia de defeitos. As faces que esperavam uma explicação minha, subentenderam que o celular tocava em modo silencioso, pelo menos, foi o que eu consegui deixar transparecer naquele momento.

Como num passe de mágica, abaixei a franja erguida pelo vento e arrumei a barra da calça. A cinco metros daquela cintura que me fazia delirar, eu sentia Mont Blanc Individuel, o perfume rosa, doce que eu mesmo havia lhe indicado. Agindo sozinha minha boca chamou ‘Dani’, e eu tremi por inteiro. Reconhecendo logo minha voz, ela parou. Num lance rápido levando os cabelos pro lado direito, matou a saudade de três anos que tinham meus olhos. Eu já não sabia se era Dani perfeita, ou se ela era o que eu definia como perfeição.

A blusinha preta de gola aberta escondia os seios fartos, o tênis azul mórbido, que tinha a ponta do cadarço preto socada na lateral interna do pé e a calça jeans apertada quase sumiram quando aqueles olhos se espantaram amorosamente defronte a mim.

Num ato tremendamente rápido, eu sentia as costas quentes de Daniela, e ao mesmo tempo as suas unhas entrelaçando meus cabelos loiros e encaracolados, nos abraçamos e ali eu defini eternidade. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela, se referindo ao meu perfume soou baixinho: ‘Kaiak’. Eu ri por dentro e meus olhos se encheram de lágrimas.

Eu sentia suas coxas nas minhas, e sentia o aperto de seus seios em meu peito. Ela me apertou mais forte, e como num gesto de alívio deixou-se cair em meu ombro direito. Da forma mais sincera e amorosa que eu encontrei, beijei seu pescoço delicado com o pó bege fraco da maquiagem. O som dos carros e a música alta pareciam não ter vez. E então eu beijei aqueles lábios novamente, foi um prazer indescritível. De todos os nossos beijos, nossos momentos, aquele eu sentia ser o mais forte, e mais especial. Foi como se o barulho dos carros e da música alta cessassem de repente, num toque divino. Eu não conseguia mais largar aquele corpo, que considerava meu. Dani era tudo para mim, e eu havia deixado o destino nos separar. O arrependimento foi consumido pelo prazer de tê-la novamente, como uma segunda chance impossível.

Enquanto minha mão passeava pelo lado esquerdo do seu corpo, ela ia se entregando. Eu senti minha boca gelar, meus lábios friamente arderam, e o gosto que eu sentia em minha boca era o doce ácido e forte. Num instante eu voltava a estar rodeado de boas companhias na varanda e sentia meus pés na rachadura da calçada. Percebi que não haviam passados três segundos, e aquele gole passara a ser divino. Por um momento eu não conseguia tirar o olho do copo quadrado que se arredondava até formar um círculo perfeito na boca. Direcionei meus olhos para o carro vermelho, e lá só restava à fachada azul de um hotel de quinta. Com a cabeça completamente tomada, eu me senti no céu. Embora falsamente, eu senti tudo aquilo, e parte de mim ainda acreditava ter vivido os últimos minutos. Embora curto, foi o momento da minha vida. Durante dois minutos, foi Daniela.

Grana extra com o pôquer.

Posted: 15 de agosto de 2010 by Jacson L. Peres in Marcadores: ,
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Pra quem quer uma renda extra na faculdade, além dos mangos dos velhos, tem a opção de ganhar jogando pôquer, tocar uma viola ou então vender o corpo. Bem, se você não tem talento na viola e nem um belo par de peitos está afim de vender o corpo, lhe resta o pôquer. A boa notícia é que você pode aprender a dominar o jogo e ganhar muito.

Provavelmente deve haver uma boa mesa de pôquer pra você jogar na sua faculdade, se você não sabe ainda descubra, sempre há. Mas primeiro certifique-se de aprender o jogo (se você não sabe), leia sobre o assunto e pratique online se puder. Pôquer é um jogo de cartas, mas a sorte não explica porque são sempre as mesmas caras no final. Existe teoria por traz do jogo e você deve aprender, não importa se você aposta o passe do ônibus, dez reais ou joga etapas da BSOP (Brazilian Series of Poker) ou WSOP (World Series of Poker).

Em todos esses casos alguns pontos são importantes. Primeiro, entre os vários estilos de pôquer o principal é o Texas Hold'Em, este basicamente se divide em dois: o cash game e o sit and go. O cash game trata-se do pôquer baseado em dinheiro em que é possível se levantar a qualquer momento da mesa. Já o sit and go é como se fosse um torneio, mas de uma mesa só; normalmente o primeiro e o segundo levam a grana. Pode haver outros jeitos de se jogar o Texas Hold'Em, mas os principais modos são esses.

Pra você que está começando, prefira jogar o cash game. Neste jogo a estratégia mais recomendada (ainda mais para iniciantes) é jogar tight. Jogar tight quer dizer jogar de modo mais seguro, jogando apenas mãos boas e sem blefar muito. Mesmo jogando no sit and go, se você está começando prefira jogar assim. Com o tempo você vai melhorando a sua estratégia.

Mas algumas dicas servem para todos os tipos de pôquer e níveis de jogadores, então vamos a elas:
  • Esteja determinado - você deve jogar com gana para ganhar, mas cuidado, controle as suas emoções. Pôquer é um jogo muito racional.
  • Mantenha-se focado - deve sempre dar o seu melhor no jogo, pois com o tempo você vai cansando. Mas mantenha-se focado e não entregue os pontos, você será recompensado depois.
  • Observe tudo - mantenha seus olhos e ouvidos atentos a todos os movimentos dos seus oponentes. Procure descobrir seus pontos fracos, veja se blefam demais, com quais mãos jogam. Enfim, tudo que obter poderá ser usado por você depois.
  • Vá preparado - uma boa mesa de pôquer demora no mínimo umas 3 horas e meia, então descanse e se alimente bem antes. Pôquer também é um jogo de resistência (física e mental).
  • Disfarce seu jogo - esconda bem o jogo ou passe muitas informações para confundir os adversários. Assim que descoberto mude suavemente o seu jogo sem que percebam.
Por hoje é só. Afinal, reservo-me o direito de guardar alguns truques.
Siga o PdF no twitter galera, @papodefaculdade .

Abraço e até a próxima!

Diga não ao trote... Violento!

Posted: by Jacson L. Peres in Marcadores: ,
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Hoje contaremos com a participação feminina para abrilhantar nosso blog. Um ótimo texto, com o qual sou de acordo. Vale ressaltar que o texto que segue, assim como as opiniões expressas são de responsabilidades da autora.

Autora: Géssica Viganó

Todo mundo quando passa no vestibular (agora pelo Sisu em algumas universidades) fica muito feliz. O momento que você descobre que foi aprovado é único! Os pais então, ficam orgulhosos que só, dúvido mãe que não ligou pra metade da lista telefônica pra contar que o filhinho passou e agora vai pra faculdade, mas então, apõs toda essa euforia, vem a burocracia de arrumar um lugar pra ficar, por fim se inicia as aulas.

Primeiro dia é punk. O medo do novo fica estampado na cara dos calouros, chega a ser engraçado. Mesmo diferentes, são todos iguais. Andam sempre em grupos, sempre meio quietos, com um olhar de quem fez alguma coisa errada. E o tema principal de discussão desses grupinhos, pelo menos na primeira semana, é o trote.

Lembro da fase de caloura, primeiros dias de aula, quando algum veterano entrava na sala de aula pra dar algum recado, todo mundo olhava, se perguntando: será que é hoje?

Atualmente, quando se fala nesse assunto, a mídia relata os vários abusos contra a integridade física e psicológica dos estudantes. Chegaram a criar uma lei, impedindo a prática. Pelo projeto, é proíbida a realização de trote que ofenda a integridade física, moral ou psicológica dos novos alunos; importe constrangimento e os exponha de forma vexatória ou que implique pedido de doação de bens ou dinheiro, "salvo quando destinados a entidade de assistência social".

Concordo totalmente, quando se fala em trote violento e sua proibição. Agora, na grande maioria das universidades ele não é ofensivo a ninguém. Muito pelo contrário, serve para unir os novos alunos aos que já estão ali. É no trote que você os conhece. Além do que, são brincadeiras engraçadas, sem o intuito de humilhar ou maltratar ninguém. Quando você chama alguém de calouro burro, não está querendo de jeito nenhum causar algum complexo, é um tipo de brincadeira. Outra, pedir dinheiro pra ajudar as crianças com câncer não é humilhação, agora pedir pra uma festa ou pra tomar aquela cervejinha é?


Ao invés de incentivarem a prática sadia do trote (sem violência física e exageros) resolveram proibir tudo. Trote saudável, trote violento, qualquer manifesto de trote, tudo proibido! Na universidade onde estudo o trote não é violento e muito menos obrigatório. Só vai quem quer ,e quem vai se diverte muito. Bom, ERA, porque graças a esta lei absurda, fomos proibidos de qualquer ação que desse a entender o ritual.

Digo como quem já passou pelo trote, que é uma prática extremamente saudável e que marca uma passagem. Então, diga não ao trote, mas ao trote VIOLENTO. Essa confraternização é essencial, e deve voltar! Calouro que é calouro tem que se enturmar, passar pelo trote e pagar muita cerveja aos veteranos amados. Para que no próximo período ele ria com tudo isso e com as próximas "vítimas" desse "crime", que por fim, só faz bem a vida social universitária.

A música e o estudo - Parte 2

Posted: 14 de agosto de 2010 by Bruno G. Klein in Marcadores:
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Pra quem não acompanhou a primeira parte deste post, entre aqui antes de começar a ler este. Percebi nos comentários que a galera curte mais estudar com músicas estrangeiras, como o Marcos disse, música brasileira acabamos cantando junto e por isso, creio eu, perdemos um pouco a concentração.

Então, acompanhando os comentários da primeira parte, seguindo o mesmo estilo de música (sem nada muito pesado ou animado demais) da primeira lista, montei essa segunda. Somente com músicas estrangeiras.

Vamos a ela:

1º Jack Johnson - Better Together


2º Bob Dylan - Lay Lady Lay

3º The Beatles - Come Together

4º Oasis - Stand By Me

5º Incubus - Drive


6º Dire Straits - Sultans of Swing

7º Jason Mraz - Lucky (feat. Colbie Caillat)

8º Lenny Kravitz - I´ll Be Waiting

9º Bon Jovi - Misunderstood

10º 3 Doors Down - Let Me Go

Dessa vez, além dos deuses da música, contei com a ajuda do @Alan_Jack, meu colega de apartamento. Como na primeira lista, coloquei 10 artistas diferentes. Todos eles possuem mais músicas que são boas pro momento do estudo. Montar uma lista maior seria fácil, mas a idéia aqui não era essa.

Espero que tenham gostado. Quem tiver outra dica de artista ou quiser acrescentar qualquer música, fique a vontade.

Abraços

Amor, Mulheres e faculdade.

Posted: 13 de agosto de 2010 by Tio T in Marcadores: ,
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Você conhece as mulheres? Eu há muito tempo tento entende-las e decifrá-las, mas vejo que esse é um caminho sem fim e sem perdão. Como já dizia Eclesiastes
"Eu tornei a voltar-me e determinei em meu coração saber, e inquirir, buscar a sabedoria e a razão e conhecer a loucura da impiedade e as doidices dos desvarios. Eu achei uma coisa mais amarga que a morte: a mulher cujo coração é redes e laços e cujas mãos são ataduras, quem for bom diante de Deus escapará delas, mas o pecador vira a ser preso por elas."

Para falar sobre esta criatura se necessita, primeiramente, de uma breve revisão de suas principais características:

- Compara-se umas com as outras;
- São altamente competitivas;
- Lutam para conquistar o homem de uma mulher linda;

- Instrumentalizam o ciúme masculino;
- Nunca deixam o homem concluir se são "santas" ou "safadas" para que ele não arranje outra;

- São emocionalmente mais fortes que os homens;
- Fingem desinteresse por sexo;

- São pacientes;

- Temem o ódio masculino real;

- Levam os bobos que as perseguem aonde querem.


Vendo esses itens "você ai" pequeno gafanhoto, que acabou de entrar na faculdade achando que vai mudar o mundo e encontrar seu grande amor, logo perceberá que nem tudo é um mar de rosas. O amor é lindo, mas me desculpem caros colegas de boteco, ELE NÃO EXISTE em nenhuma universidade.

O grande lance da história, é que esses namoricos, sustentados pelas mesadinhas que você recebe de seus pais, é a MAIOR E MELHOR desculpa para sexo constante. O difícil é fazer "elas" admitirem, mas tudo bem, muita calma, se é assim que elas querem arranje umas quatro namoradinhas e faça muito, mas muito "AMOR".

Seja esperto, seja cauteloso, estiloso, não repare tanto na beleza, pois se você for pensar bem, até sua vó de dentadura já foi um mulherão. Use táticas, entre no jogo, pense antes de agir, calcule cada passo seu, use do mesmo jogo delas, aproveite ao máximo, não negue as gordinhas, isso é pecado. Faça uma feia feliz, beba até que o dinheiro dure, estude, não namore por sexo, faça muito sexo, realize exames de sangue semestralmente e o principal, USE CAMISINHA!

Cada um tem sua opinião e sua loucura, aproveite sua vida com suas boas amizades, um homem sem amigos de verdade, não é um homem. Me despeço dando um ultimo conselho, não divida sua vida em "antes" e "depois" de namorar, seja você mesmo, sempre.

Tio T, destruindo relações e criando homens!

O Poder da presença!

Posted: by Tio T in Marcadores: ,
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Aew pessoal, eu, Tio T, não sou adepto desse esquema de respeitar estilos, achar todo mundo legalzão e coisa e tal. Isso é coisa do resto da Equipe, pra mim, universitário tem que ter presença, tem que fazer valer a imagem.

Every day, sou um cara poliglota, vejo um cara meio exótico, pensando nisso vou repassar pra galera umas dicas pra você não ser visto como um cara estranho, pois sinceramente, acho que ninguém quer ser visto como estranho.

- Não use boné de firma, isso acaba contigo!

- Não deixe seu cabelo como do Neymar ou do André do Santos, isso é coisa de boleiro e você é um universitário.

- Camisa social pode, só não pode o conjunto da obra, ou seja, camisa, calça e sapato social. Vai aparecer com o que na formatura?

- Mulheres, blusas com tocas peludas definitivamente não são bonitas!

- Calça Jeans com 300 bolsos é erro.

- Já passou, e faz tempo, a época do sapatênis.

- Calção claro que pode, agora nunca, mas nunca mesmo, use meia preta com calção.

- Família Restart não entra em uma universidade.

A regra geral é ser simples mas com estilo, estilo universitário!
Pra me ajudar nessas dicas tive ajuda de hombres e mujeres de estilo, ou que acham que possuem.

A quem faz uso destas técnicas acima não me leve a mal

Tio T, transformando a vida dos universitários.

Tiririca 2222 - Vote no Abestadô !

Posted: 10 de agosto de 2010 by Jacson L. Peres in Marcadores: ,
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Estamos nos aproximando da hora de decidir o futuro desse país que tanto adoramos e odiamos, e logo surgem incertezas e dúvidas. No âmbíto eleitoral o papo de faculdade se da o direito de exercer influência e lhes mostrar um candidato super preparado: Tiririca 2222.

Eu queria mesmo era a Florentina como primeira dama. Aquilo já ta uma palhaçada mesmo.
Vote consciente, procure não beber no dia 03 de outubro.

Não limite-se!

Posted: by Jacson L. Peres in Marcadores:
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Muito se ouve sobre interdisciplinaridade e o avanço da educação no Brasil. Na faculdade estamos aprendendo o que acreditamos ser nossa futura profissão, tudo então parece estar relacionado, a matemática e a física são aplicadas na engenheraia; a biologia e a química na medicina; o lado criativo é desenvolvido para desenhar belas casas na arquitetura, e por ai vai. Todas as cadeiras se integram a fim de forma um profissional qualificado e preparado, mas a principal interdisciplinaridade não se refere a isso. Trata-se de tirar a "viseira" de nossas cabeças, não agirmos como cavalos, com uma visão limitada.

Devemos evoluir, e para de sermos alienados, especialmente nessa época de nossas vidas que estamos especialmente se dedicando ao estudo ou não. Nós temos que se dedicar a profissão que escolhemos, mas não devemos nos limitar a ela. É preciso ter um olhar mais abrangente, ler sobre diferentes assuntos e aprender coisas novas. Até mesmo tomando a sua sagrada cerveja com os amigos pode-se aprender muito, sobre diversos temas.

Em muitos casos a universidade acaba ocupando todo o tempo do acadêmico. Especialmente se o curso for integral e o aluno realmente dedicado, ou então, se tiver que trabalhar e estudar. Porém sempre é possível arrumar um pouco de tempo, ir pro bar conversar com os amigos, ler um bom livro. Enfim, não ficar bitolado as aulas. É principalmente durante essa fase que teremos oportunidade de termos experiências que só sendo um universitário pra saber. Devemos aproveitar ao máximo em ambos os sentidos: profissional e pessoal. Tornar-se um homem ou mulher de "mais valor" não se aprende em salas de aula.

-Siga o PdF no twitter, @papodefaculdade

Truques do lar - Parte 2

Posted: 9 de agosto de 2010 by Alisson Ostjen in Marcadores:
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Vamo lá então. Mais um post com dicas para os universitários donos de casa. ;)

Corrigir o excesso de sal na comida(3 maneiras):
1) Pingue algumas gotas de limão e deixe ferver um pouco mais.
2) Acrescente uma colher(de café) rasa de açúcar e outra de vinagre.
3) Se for um ensopado, acrescente algumas batatas descascadas, elas absorvem o sal, mas demora mais.

Cortar cebola sem chorar:
Mantenha-as na geladeira e deixe por uns 10 minutos no freezer antes de cortar. Ou então corte sob água corrente.

Tirar cola de rótulos em vidro:
Limpe com um pano umedecido em vinagre de vinho branco.

Como evitar que o espelho do banheiro embace:
Pegue um pedaço de sabonete seco e esfregue sobre ele, depois retire todo o vestígio de sabonete com um pano seco e macio. Dura mais ou menos uma semana.

Remover amarelado de roupas brancas:
Deixe a roupa de molho em um pouco de leite antes de lavá-la.

Zíper emperrado:
Esfregue sabonete novo e seco nos trilhos do zíper ou rabisque todo o trilho com um lápis comum.

Não pegar umidade no café instantâneo:
Feche bem e deixe virado de cabeça para baixo.

Ferver leite sem derramar:
Se tiver que ferver o leite e não puder acompanhar o processo, coloque um pires no fundo da leiteira virado para baixo. ;)

E respondendo o comentário do primeiro post, o vinagre também tira o cheiro de fumaça e frituras. ;)

Se você tiver algumas dicas, comente.
E o blog ta com twitter pessoal, nos siga! @papodefaculdade
Abraço do gaitero, juízo.

Dicas de como colar - Parte 1

Posted: 7 de agosto de 2010 by Tio T in Marcadores:
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Quem nunca foi para uma prova sem saber porra nenhuma do conteúdo? Com uma galera já aconteceu isso, e pra essas provas temos que nos preparar de forma diferente, se preparar para colar!


Colar não é algo simples, você tem que saber o tipo de professor que esta lidando, tem que ser corajoso, saber a hora exata para tirar as parafernálias do bolso, ou de cutucar o colega. A regra básica é não se desesperar, isso só ajuda o professor a perceber que você está tramando algo.

Então, pensando nisso, eu resolvi repassar algumas dicas de como colar, vamos a elas:

- Você tem duas opções, sentar atrás do nerd que estudou demais, ou montar uma equipe de cola com os amigos que normalmente não sabem muita coisa - como você. Eu particularmente prefiro a segunda, na primeira sempre encontram-se os "cagões".

- Independente da opção escolhida, vá preparado! Corte uma folha A4 em 8 pedaços iguais e guarde nos bolso da calça ou da jaqueta, essas você vai usar pra pedir ou passar a cola pro companheiro da frente ou de trás.

- Deixe uma folha com a matéria inteira, ou boa parte dela, no banheiro, no meio da prova peça ao professor - To apurado, tem como ir ao banheiro? - ou finge estar com o nariz escorrendo e pede pra ir assoar. Caso ele deixar, seja rápido.

- Caso o professor peça para levar uma folha com conteúdo extra, leve duas, uma você deixa em cima da carteira pra ele verificar se tem algo a mais do que ele pediu - provavelmente ele vai passar fazendo isso - a outra - cheia de cola - você guarda em qualquer lugar exótico de sua preferência e troca depois.

- A prova envolve contas? Você pode usar a calculadora? Deixe algumas "lembranças" nela.

- Escreva algo pra ajudar sua memória fraca em um papel de chiclets, enrole novamente o chiclets e no meio da prova finja que vai mascar o mesmo.

Pessoal, essas dicas são básicas e bem fáceis de fazer, tudo na base do grito. Em outros posts vamos colocar métodos mais extravagantes, mais difíceis de fazer, obviamente usados contra aqueles professores mais difíceis de colar.

Não entendam mal, o Papo de Faculdade é contra e não faz uso deste tipo de falcatrua, apenas estamos ajudando o nosso eleitorado.

Tio T, fazendo sua vida universitária mais fácil.

Observação

Posted: 6 de agosto de 2010 by Marcos V. Pagoto in Marcadores: ,
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Observamos!

Na televisão e internet, as notícias são sempre as mesmas. Um dia é o caso do goleiro Bruno, advogada Mércia, enchentes em São Paulo, deslizamentos de terra no Rio de Janeiro e assim vai...
Dentre tantos acontecimentos e catástrofes, o Papo de Faculdade gostaria de fazer uma observação:


Quem não arrisca, arrisca tudo.

Posted: 5 de agosto de 2010 by Bruno G. Klein in Marcadores:
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Muitas pessoas afirmam sonhar um bocado, uns pensam alto, voam sem fronteiras, desejam ser famosos, carro importado, Angelina Jolie, enfim, coisas grandes e que são possíveis, exceto a Jolie. Outros têm sonhos pequenos, querem aquela blusinha da vitrine, som com DVD para o carro, terminar o cursinho de Violão, e por ai afora.

Cada um sonha com o que quer, deseja o que quer, e ninguém deve se meter nisso. O que quero saber, é se você esta disposto a pagar pelos seus sonhos. Isso mesmo, se você não é filho de milionário, e ultimamente não tem ganho na Mega-Sena, vai ter que batalhar por eles.


Não fique parado, olhando o mundo acontecer, vendo os anos passar e nada do que você queria se realizar, faça acontecer. Quer um conselho por onde iniciar? Crie metas, faça uma lista simples, salve em um documento do Word, salve em uma imagem e bote de plano de fundo, deixe escrito e pendurado em um papel na parede de seu quarto, ou então guarde somente na memória, mas faça essa lista. Uma, duas, cinco, dez, quantas metas achar melhor, estipule ou não um tempo para cumprir essas metas, e vá de encontro a elas.

Sempre adotei metas na minha vida - Kaká

Siga o exemplo do Kaká, um dos jogadores brasileiros mais famosos do futebol mundial já faz suas metas. (Assista o vídeo abaixo)


Na universidade é fácil encontrar reclamações quanto a reprovação, eu já reclamei, e muito, mas pare e olhe para o tempo que você teve para estudar, e agora pense se vale mesmo a pena reclamar por você não ter sido aprovado. Se pensa em terminar a faculdade em 10 anos, tasca um foda-se, a sua meta é essa, qual o problema? Nenhum. Mas se você quer terminar no tempo regular, abre os olhos, se dedique para isso, não são todos os professores que te passam porque você paga uma grade de cerveja.

Criado as metas agora é "só" correr atrás. Pra ajudar você pode se apoiar em algo, permanecendo no mundo do futebol, temos o exemplo do Ronaldo, que deu a volta por cima se apoiando na imprensa, a qual afirmava que ele não conseguiria jogar mais futebol.

"Prefiro arriscar coisas grandiosas para alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-me à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que não gozam nem sofrem muito, porque vivem numa penumbra cinzenta na qual não conhecem derrotas nem vitórias" Theodore Roosevelt foi vigésimo sexto presidente Norte Americano.

Faça como Theodore, aposte alto em você. Caso o tombo for grande, não desista, aprenda com ele, nas próximas apostas poderá chegar ao seu triunfo e glória.

Quanto custa ou quanto vale?

Posted: 4 de agosto de 2010 by Alisson Ostjen in Marcadores:
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Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
- Pai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
- Meu filho, isso nem sua mãe sabe. Por isso, não me amole, estou cansado!
O filho insiste:
- Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reposta foi: "Três reais". Em seguida o filho novamente perguntou:
- Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?
O pai, claramente irritado, disse:
- Quer dizer que essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me incomode mais.

Já era noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo aliviar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa perguntou:
- Filho, está dormindo?
- Não, papai! - o garoto respondeu sonolento.
- Olha, aqui está o dinheiro que me pediu. Um real.
- Muito obrigado, papai! - disse o filho, levantando-se rapidamente e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama - Agora já tenho três reais. Será que você poderia me vender uma hora para ficar comigo?


Esse texto de autor desconhecido nos mostra uma realidade perturbadora. Acredito que pouquíssimos dos nossos leitores possuem um filho, porém, grande parte consegue encaixar esse texto em algum ponto de sua vida.

Dia e noite damos valor a coisas sem importância. Você já parou pra pensar quanto tempo você perde zanzando no orkut, assistindo novela e seriados, ou fazendo qualquer outra coisa que não lhe acrescenta nada? Eu sou um que perde bastante tempo com algumas coisas assim, talvez seja isso que me levou a escrever esse artigo. Mas pense agora se todo esse tempo você tivesse passado com seus amigos, sua família, sua(seu) namorada(o).

Tudo na vida é passageiro, porém, o que dura mais tempo são as pessoas. Dê a elas seu devido valor e ao mesmo tempo você se sentirá valorizado. Você se sentirá leve, livre e verá o rosto da verdadeira felicidade, então não espere mais... Em vez de mandar um recado para um amigo de longa data, telefone. E ao invés de convidá-lo para ver um filme, vá para um parque ou um lago beber alguma coisa.

Acredite nos valores pessoais de cada um, e observe que o custo e a praticidade não definem os benefícios.

Aprimore seus princípios, não custa nada! E vale muito.

A música e o estudo - Parte 1.

Posted: 3 de agosto de 2010 by Bruno G. Klein in Marcadores:
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Estudar é algo complicado, exige concentração. Para isso muitos desejam silêncio absoluto, focam no que estão estudando e não tiram o olho, outros, por sua vez, gostam de escutar um sonzinho enquanto se dedicam aos livros. Eu sou desse segundo grupo, e por mais que leia que a música desvia o foco e a concentração, não largo esse costume.

Para isso pedi ajuda aos deuses da música, e ao meu companheiro de blog Marcos V. Pagoto, e fiz uma pequena lista, de 10 músicas, para você escutar estudando. São no estilo pop-rock, ou perto disso, não muito agitadas e nem muito paradas. Sem mais delongas, vamos a ela:

1º Dazaranha - Vagabundo Confesso


2º Engenheiros do Hawaii - Pose;









Essas banda são ótimas e tem muitas músicas, além dessas, boas para o momento de estudo. Já cheguei a ver gente que estuda escutando Sytem of a Down, outros com pagode, mas eu particularmente acho esse estilo o melhor para essa hora. São alguns clássicos da música brasileira, fico devendo uma segunda parte com uma lista com músicas estrangeiras para o estudo.

E ai gostaram da lista? Chegou a vez de vocês, descrevam qual música, de um(a) cantor(a) ou banda que faltou na lista acima, que cairia bem na hora do estudo.

Era isso, abraços.

O Prazer do ócio.

Posted: 2 de agosto de 2010 by Bruno G. Klein in Marcadores:
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Ócio é definido pelo dicionário como: o não fazer nada; tempo de que se pode dispor; descanso, repouso; vagar. No popular "vadiagem". Nós, universitários, somos normalmente confundidos com essas pessoas que praticam o ócio em demasia, mas isso é pura hipocrisia. Somos jovens e gostamos de sair mais que os antigos, todo dia estamos envolvidos com algo, vamos a um bar, jogamos uma sinuca, saimos com a namorada e também sempre reservamos um tempo para o estudo.

E dai se vamos ao bar mais que a maioria? Se saímos mais finais de semana? Deve ser porque temos mais disposição e não porque somos "vadios". Não é um tempo descansando, vagando, é um tempo curtindo os amigos, conversando, e porque não, ganhando conhecimento, ou você nunca aprendeu nada em uma mesa de bar?

Então, se somos mais ativos, saímos mais e concerteza dormimos menos, porque somos nós considerados os "preguiçosos" pela sociedade? Sim, acreditem, o nosso trabalho durante cinco longos anos, ou mais, é ESTUDAR. Acho curioso isso, pois quando vou responder a um questionário em algum local e eles perguntam: Profissão? Estudante! Além de estudante? Nada. Mas porque precisa de um além? Ficar o dia inteiro adquirindo conhecimento, perder várias noites de sono para estudar não é o bastante?

Os universitários eram pra ser vistos como o futuro do país, a esperança de progresso, uma nova geração em formação, mas não, somos olhados de mau jeito e vistos como retrocesso, bêbados, vagabundos e irresponsáveis.


Para mim, estudar é sim uma profissão, eu pelo menos to recebendo pra isso. Estou estudando para adquirir conhecimento o suficiente, para um dia, poder fazer o que uma pessoa demora cinco dias, em um. Depois de um tempo compensarei o que para muitos foi "vadiagem".

Convenhamos, todo mundo tem um tempo de descanso, aquela hora vendo a novela, o tempo assistindo um filme, curtindo um livro, todos, sem exceção. Isso é bom, descansar é prazeroso e saudável, tenho pena daqueles que só pensam em trabalho.

Mentira

Posted: 1 de agosto de 2010 by Alisson Ostjen in Marcadores:
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Com Mentira, de minha autoria, eu inicio a seção de Contos aqui no Papo de Faculdade. Um lugar pra nós soltarmos o lado criativo, crítico e artista com as palavras.
Se você quer seu conto ou poesia publicado no PdF, envie para papodefaculdade@gmail.com .
O Tio T vai escolher as melhores para aparecerem aqui.
Sem mais.




Mentira.

Fazia dois anos que eu partira, e foram dois longos anos... Sem família, sem amigos e sem Dani. Era justamente por causa dela que estávamos ali. Eu sentia as pessoas me olhando e uma ponta de saudade que elas tinham de mim, mas tudo o que eu queria naquele momento era encontrar Daniela. Fechei os olhos para as pessoas que estavam ali, pra mim eles eram o resto.

Eu circulava entre todos, homens de terno e mulheres de vestido em rodas de conversa, o ambiente grande com iluminação fraca dava o clima certo para aquele momento. O frio que fazia era estranho, foi como se o sol tivesse morrido e em pleno verão estávamos tremendo de frio.

Logo que entrei na sala, eu a vi. Ela estava linda, com um vestido longo e preto, o cabelo perfeitamente preso e a maquiagem impecável. Eu engoli em seco e como em um filme, abriram espaço para que pudéssemos nos abraçar. Dei três passos rápidos, como uma criança ansiosa, na direção de Dani e a apertei fortemente contra meu peito, mas ela não correspondeu. Eu sabia que ela queria me abraçar, mas não o fazia, e achando ser culpa minha eu procurava palavras para me desculpar, mas não conseguia. Fiquei paralisado, mudo e pálido.

Dani não mais falava comigo, ela nem olhava em meus olhos, embora soubesse que eu a amava. E enquanto meu coração pulsava lágrimas e cada parte do meu corpo chorava, eu inocente beijei sua face, era o último beijo, a despedida. Então cuidadosamente deite-a de volta no caixão. E só então acreditei não mais ter Dani, acreditei na até então, mentira.

Abraços do gaitero, caprichem!

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